Mesmo baleado, o motorista de um Celta que dava carona para Werner Blank, de 60 anos, dirigiu até o posto Cupim, às margens da BR-116, no quilômetro 67, para pedir socorro. O motorista foi resgatado vivo, mas Werner morreu antes mesmo de o socorro chegar.
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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o crime aconteceu no bairro Palmitalzinho, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Werner pegava carona quando ele e o motorista caíram numa emboscada.
Os tiros foram direcionados ao idoso, mas um dos disparos que lhe acertou também atingiu o peito do motorista. “Mesmo ferido, ele conseguiu dirigir até o posto, onde pediu socorro”, contou um dos socorristas da concessionária, que não se identificou.
No posto, o motorista foi socorrido pela equipe de resgate da Autopista. Ele foi encaminhado ao Hospital Angelina Caron, também em Campina Grande do Sul, e segundo os socorristas corria risco de morte.
Para a PRF, o crime foi um acerto de contas e o motorista só foi atingido porque estava junto com Werner. Isso porque, há 40 dias, a mesma equipe da concessionária socorreu o idoso quando ele foi baleado no rosto. “Levou um tiro que foi direcionado a cabeça, mas acertou a boca. Ele ainda se recuperava, mas pelo jeito descobriram isso”, contou o socorrista.
A Polícia Civil de Campina Grande do Sul investiga o assassinato. O motorista do Celta, embora possa não ter visto quem foi o autor dos disparos, pode ajudar na elucidação do crime.