O advogado do policial militar acusado de matar o motociclista Leandro Cordeiro, de 18 anos, em abril deste ano na BR-277, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, admitiu em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná desta segunda-feira (19) que seu cliente colocou um revólver embaixo do corpo da vítima.

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A tese de que houve alteração na cena do crime com a implantação de um revólver esteve na base da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra o soldado, réu por homicídio e fraude processual.

Tanto o MP-PR como a família do motociclista sustentam que Cordeiro não estava armado quando foi abordado pelo soldado Wanderson Teixeira Rigotti e outro policial militar. Apesar de admitir que Rigotti colocou a arma embaixo do corpo do jovem, o advogado Jeffrey Chiquini afirmou que o que houve foi um “reposicionamento” do equipamento e não uma “implantação”. “Ele reposicionou o armamento e colocou o armamento embaixo de Leandro. Mas aquele armamento pertencia a Leandro”, rebateu o advogado à reportagem do telejornal.

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Ao explicar o porquê de o soldado ter mexido na arma, o advogado disse que a alteração só foi feita porque o revólver tinha ficado distante do corpo do motoboy. O crime ocorreu no domingo do feriado de Páscoa, no dia 21 de abril. A princípio, a perseguição que terminou na morte de Cordeiro teria começado após uma policial civil de folga alertar a PM sobre um motoqueiro que estava andando armado na BR-277 entre o Litoral e Curitiba.

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