Luís Felipe Manvailer, acusado pela morte da esposa, a advogada Tatiane Spitzner, em 22 de julho de 2018, foi interrogado nesta quinta-feira (21) pelo 2ª Vara Criminal de Guarapuava. O grande fato novo, segundo Adriano Bretas, advogado do réu, é um depoimento de uma testemunha prestado em Vitória, no Espirito Santo, que afirma ter ouvido gritos de Tatiane enquanto caía.
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De acordo com a defesa do professor, ele ficou em silêncio durante o interrogatório, mas começou negando o crime. “Sempre falei a verdade, eu não matei minha esposa. Tanto que uma testemunha ouvida ontem, no Espírito Santo, afirmou que ouviu minha esposa gritando durante a queda”, disse. Após, Manvailer preferiu não comentar sobre os fatos e os momentos que antecederam a morte em frente à juíza Paola Gonçalves Mancini.
A defesa do acusado disse que aguarda pericias complementares e mais informações que chegarão ao processo, mas destaca a quebra de protocolo na chamada cadeia de custódia do corpo, procedimento adotado em casos de morte pelas autoridades. “É absolutamente anômala a situação de ter um corpo dispensado do IML, vai pra funerária, passa cerca de uma hora, o corpo é instrumentalizado pela funerária e depois retorna pro IML por uma solicitação de um auxiliar de necropsia. Ele nem tem autoridade pra isso”, decreta.
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