Alessandro Meneghel, pecuarista de Cascavel, no Oeste do Paraná, acusado de matar o policial federal Alexandre Drummond Barboza está sendo julgado desde a manhã desta terça-feira (21) no Tribunal do Júri, em Curitiba. O crime aconteceu em abril de 2012, em frente a uma casa noturna, no Centro de Cascavel, e o acusado confessou o crime, mas alega legítima defesa.
O julgamento pode se estender por até dois dias, conforme a defesa do pecuarista. Depois de quatro anos preso, Alessandro Meneghel conseguiu direito a prisão domiciliar, mas monitorado por tornozeleira eletrônica.
Ao todo, seis testemunhas devem ser ouvidas. O primeiro a ser ouvido foi o então delegado da Polícia Federal de Cascavel, Rivaldo Venâncio, que prendeu o pecuarista. Para o júri, cinco mulheres e dois homens foram sorteados e devem decidir o destino do acusado.
Legítima defesa
A defesa de Alessandro Meneghel reuniu provas para comprovar que ele agiu em legítima defesa. Entre os materiais recolhidos estão alguns vídeos. “Meneghel matou para não morrer, isso está mais do que claro”, diz o advogado Cláudio Dalledone Junior.