Treze bares localizados na Rua Itupava, entre os bairro Alto da XV e Hugo Lange, em Curitiba, foram autuados – e dez deles foram fechados – durante fiscalização da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) que ocorreu na noite de quinta-feira (27). O motivo da fiscalização foram denúncias da população que vão desde algazarra, aglomeração de pessoas e desrespeito às leis de trânsito na região dos bares. A ação envolveu a Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Setran, Meio Ambiente e Urbanismo e durou das 19h30 às 1h20 de sexta-feira (28).
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Segundo o tenente Daniel Picoli, coordenador operacional da Aifu, a operação ocorreu a pedido do Ministério Público (MP), que recebeu as denúncias e solicitou uma averiguação nos locais. Dos 13 pontos fiscalizados, dez foram fechados, foram expedidas 24 autuações administrativas – como problemas de desvirtuamento de alvará – e 13 pessoas foram abordadas. “Agora, os estabelecimentos têm um prazo para regulamentar a documentação”, explicou o tenente.
O dono de um estabelecimento na Itupava – que não teve o estabelecimento fechado – disse que os bares fechados devem reabrir porque não foi um fechamento definitivo, mas deverão respeitar as limitações de funcionamento estabelecidas nas infrações que cada um recebeu, ou seja, eles vão ter que seguir as determinações da Aifu e dos respectivos alvarás. Ele reclamou que as operações feitas dessa forma prejudicam o movimento, uma vez que são muitos agentes envolvidos, com armas de fogo pesadas, o que espanta a clientela.
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Além da fiscalização dos bares, a PM também fez uma blitz na Rua Itupava, onde a Aifu estava atuando, entre as ruas Flávio Dallegrave e Padre Germano Mayer. Segundo Picoli, dez veículos foram abordados, três veículos foram recolhidos pela PM e foram emitidos 52 autos de infração de trânsito.
A operação da Aifu foi criticada por Fabio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar). Ele afirmou que “estão se aproveitando das investidas do MP e do Meio Ambiente como uma justificativa para cassar os alvarás ou não renová-los. A prefeitura quer acabar com esse movimento e nós queremos ajudar a regulamentar. Não aceitamos esta perseguição, falta de bom senso”, afirmou.
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