Segurança Pública declara guerra às quadrilhas de roubo de rolex

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná declarou guerra às quadrilhas paulistas especializadas no roubo de relógios Rolex, que estão agindo em Curitiba e região. Na manhã desta sexta-feira, durante reunião com os comandos das polícias Militar e Civil, o secretário Luiz Fernando Delazari, determinou uma série de medidas para o combate à ação dos criminosos, além das que já estavam sendo realizadas.

A partir de agora, o policiamento ostensivo, feito pela Polícia Militar, será intensificado, ainda mais, principalmente nos locais onde a incidência do roubo de relógios é maior. Além disso, o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Jorge Azôr Pinto, fará parceria com o delegado-geral da polícia paulista, para, juntos, identificarem e prenderem os receptadores de relógio que alimentam este tipo de crime. Batidas policiais, nas cidades de Curitiba e região metropolitana, privilegiando a abordagem a motoqueiros, serão feitas para flagrar e prender os criminosos. “Não vamos aceitar que bandidos de outros Estados passem a agir no Paraná. Vamos cortar o mal pela raiz através da ação rápida e enérgica das polícias que trabalharão em integração total”, disse Delazari.

A prova de que bandidos paulistas estão migrando para cometer os crimes no Paraná é o relatório das prisões feitas pelo delegado Rubens Recalcatti, que coordena da Delegacia de Furtos e Roubos, nos últimos meses. Segundo ele, já foram tirados de circulação pelo menos 15 criminosos especializados no roubo de Rolex. Destes, apenas um era de Curitiba. Todos os outros 14 eram das cidades de Francisco Morato e Registro, interior de São Paulo. “Eles vêm para Curitiba, porque, em São Paulo, as pessoas deixaram de usar relógios caros enquanto dirigem. Somente as que têm carros blindados, com vidros fumê é que ainda arriscam o uso”, explicou.

O comandante do Policiamento da Capital, coronel Nemésio Xavier de França Filho, disse que os bandidos também estão agindo em Belo Horizonte. “Lá a polícia está recomendando para que as pessoas deixem de usar o Rolex. Aqui nós vamos trabalhar para que as pessoas possam usar suas jóias e trafegar nas ruas com tranqüilidade”, contou.

Azôr disse que a ajuda da polícia paulista é essencial para o combate às quadrilhas especializadas. “Os receptadores e ladrões ficam em São Paulo. Os assaltantes pegam um ônibus, chegam em Curitiba pela manhã, fazem os roubos, pegam o ônibus de volta e isso dificulta o trabalho da polícia do Paraná. Com a ajuda do estado de São Paulo, poderemos encontrá-los lá e prendê-los”, disse. De acordo com o delegado-geral, fotos de muitos assaltantes serão enviadas pela polícia paulista para que vítimas paranaenses façam o reconhecimento e ajudem na prisão dos bandidos

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