Oficiais iraquianos suspeitam que o homem-bomba que explodiu no restaurante do Parlamento iraquiano era guarda-costas de um parlamentar sunita. Nesta sexta, o Estado Islâmico do Iraque, um agrupamento de movimentos insurgentes que inclui a Al-Qaeda no Iraque, assumiu a autoria do ataque. O Estado Islâmico, num comunicado divulgado na internet, disse que demorou a assumir a responsabilidade a fim de dar tempo para seus homens fugirem.
Num comunicado na manhã de hoje, o Exército dos EUA afirmou que "depois de novas investigações e consultas com autoridades do governo do Iraque" foi constatado que "apenas um civil" morreu e 22 ficaram feridos no ataque. Fontes do Parlamento afirmaram que a vítima fatal foi o parlamentar Mohammed Awad, da sunita moderada Frente do Diálogo Nacional. Sete dos feridos eram membros do Parlamento, acrescentaram. Na quinta, o porta-voz militar major-general William Caldwell dizia que houvera oito mortos.