Os principais candidatos ao governo do Estado do Amazonas adotaram estratégias diferentes no horário eleitoral de hoje. Eduardo Braga (PMDB), candidato à reeleição, enfocou o bom relacionamento com o governo federal e suas realizações. Amazonino Mendes (PFL) foi o mais agressivo, criticando a atuação de Braga na segurança pública. Já Artur Virgílio (PSDB) preferiu usar seu tempo para apresentar sua biografia aos eleitores.

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Para enfatizar o bom relacionamento com Lula, Braga mostrou uma carta enviada pelo presidente em que ele defende sua candidatura no Estado e pede votos à reeleição de Braga: "continuaremos com Braga que já conquistou vitórias e continuará com as conquistas para o Brasil". O programa ainda mostrou cenas de viagens em campanha do governador pelo interior do Estado. Segundo o locutor, durante o governo Braga, a Zona Franca de Manaus atingiu 100 mil empregos, iniciou-se a reforma da BR-319 (Manaus-Porto Velho) e a construção de 8 novos portos no interior.

Para superar o estigma de ter passado muito tempo afastado do Amazonas por conta de seu cargo como senador, Virgílio.

enfatizou sua biografia e garantiu que sua prioridade sempre foi o Amazonas. O programa defendeu que o candidato é o principal articulador em defesa da manutenção da Zona Franca de Manaus no Amazonas. Artur afirma que se ele governar o Amazonas "Brasília e o mundo lhe dará voz" porque ele teria conquistado credibilidade.

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Já Amazonino Mendes preferiu partir para críticas diretas ao atual governador. No programa, cidadãos reclamam de assaltos. Sem citar fontes, o locutor cita dados de ataques de "galeras" (gangues) em Manaus: diz que foram 100 em 2002 e 3 mil no ano passado. Amazonino aparece chamando a política de segurança de Eduardo Braga de "incompetente e omissa" e diz que irá priorizar a reestruturação da Polícia Militar, já que "há 5 mil PMs e apenas 1,6 mil nas ruas do Amazonas".