Os construtores do World Trade Center e sete empresas de seguros chegaram a um acordo de US$ 2 bilhões (R$ 4 bilhões) que põe fim às batalhas judiciais sobre as indenizações de seguro dos prédios destruídos nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
O governador de Nova York, Eliot Spitzer, e o superintendente de seguros do Estado, Eric Dinallo, anunciaram o acordo após meses de negociações entre as seguradoras, o empreendedor do World Trade Center, Larry Silverstein, e a Autoridade Portuária de Nova York e New Jersey, proprietária do terreno.
Os US$ 2 bilhões do acordo atual somam-se aos US$ 2,55 bilhões já pagos desde os atentados, e ficam cerca de US$ 130 milhões (R$ 160 milhões) abaixo do valor fixado pela Justiça em 2004. Spitzer referiu-se à disputa pelo seguro "a última grande barreira" no caminho da reconstrução da área.
O acordo "garante que a Autoridade Portuária e a Silverstein Properties terão os recursos financeiros para cumprir suas obrigações e reconstruir no local do World Trade Center de um modo que deixará todos os nova-iorquinos orgulhosos e alimentará a revitalização da baixa Manhattan", declarou o governador.
Silverstein, que havia alugado as Torres Gêmeas do WTC semanas antes dos atentados, tinha uma apólice de seguro de US$ 3,5 bilhões nos edifícios, garantida por dezenas de seguradoras. Ele foi à Justiça após os atentados, exigindo receber indenização em dobro. Sua alegação era de que, por envolver dois aviões, o WTC sofreu dois atentados, e não um.