Uma organização de defesa dos direitos humanos em Cuba contabilizou em 316 o número de presos políticos na ilha. O número é levemente menor do que no segundo semestre do ano passado, mas não significa que a situação tenha melhorado, segundo seus integrantes.
A cada seis meses, a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional divulga a lista de presos políticos, que normalmente é baseada em informações de familiares. Em dezembro do ano passado, chegava a 333 o número de prisioneiros.
"A menos que ocorra um milagre, a comunidade internacional deve preparar-se para continuar recebendo somente más notícias quanto à situação dos direitos civis, políticos e econômicos em Cuba", adverte um informe assinado pelo dissidente Elizardo Sánchez.
O informe também critica as condições de encarceramento dos presos e a falta de acesso às prisões por parte de grupos internacionais.
