As despesas com viagens das famílias brasileiras somavam R$ 17,1 bilhões em 2003 e representavam 1,7% dos gastos totais das famílias naquele ano. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em estudo sobre turismo relativo a 2003 e são baseados na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Segundo o instituto, há uma "participação expressiva" de três produtos na estrutura de gastos em viagens familiares, que são combustível de veículo, alimentação e passagens de ônibus intermunicipal, que, em conjunto, representavam 56,6% do gasto total.

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A pesquisa mapeou também os gastos familiares com viagens nas regiões e mostrou que destacaram-se os Estados de São Paulo (27 8% do total de gastos familiares com viagens no País), Minas Gerais (12,5%) e Rio de Janeiro (10,2%), sendo os três responsáveis por 50,5% do total desse tipo de gasto.

De acordo com o levantamento, as atividades relacionadas ao turismo provocaram uma receita de R$ 31,1 bilhões no País em 2003. Segundo a pesquisa, as empresas de pequeno porte lideravam em quantidade (97,2%) nas atividades ligadas ao setor, mas representavam apenas 26,3% da receita. O mercado de trabalho do turismo mostrava 5,4 milhões de pessoas ocupadas em 2003, a maior parte homens, com carteira de trabalho assinada e rendimento médio de R$ 662,00.

Ainda de segundo o IBGE, os ganhos com transporte de passageiros representavam, em 2003, 83,14% (R$ 15,4 bilhões) da receita operacional líquida das empresas de transporte aéreo naquele ano. As passagens também concentravam quase toda a receita das empresas de transporte rodoviário (ou 95,53% da receita das empresas de ônibus, ou R$ 8,1 bilhões), mas, no que diz respeito ao transporte aquaviário, a proporção era de participação do transporte de passageiros com apenas 4,71% do total (R$ 255,1 milhões).

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