Segundo Fruet, anúncio do PAC exibe distorção da edição de MPs

O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que disputa a presidência da Câmara dos Deputados, deu hoje uma mostra das dificuldades que o governo poderá ter para aprovar, no Congresso Nacional, as medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em debate com os adversários Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP), realizado hoje no auditório da Folha de S. Paulo, Fruet disse que o anúncio do PAC mostrou a distorção da edição de medidas provisórias pelo governo.

Na avaliação do tucano, o correto seria primeiro o envio das medidas para serem discutidas pelos congressistas e, após essa discussão, o governo poderia apresentá-las à sociedade. E reiterou: "A distorção das medidas provisórias foi claramente mostrada no anúncio do PAC.

O deputado Rebelo, atual presidente da Casa e candidato à reeleição, também criticou duramente o instrumento das MPs. "A medida provisória é uma das maiores violências contra o Poder Legislativo", frisou. Além desta crítica, o parlamentar acredita que é fundamental o estabelecimento de mudanças na tramitação das MPs em prol dos interesses da democracia e do parlamento.

O deputado Arlindo Chinaglia adotou um tom mais moderado ao debater esta questão. Apesar disso, o petista também defendeu mudanças na tramitação das medidas provisórias no Congresso Nacional.

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