Brasília – O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, defendeu uma alíquota menor para a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O imposto provisório de 0,38% cobrado sobre cheques e movimentações bancárias é prorrogado há três anos pelo governo. Hoje (06), em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ele disse que a CPMF é de grande importância no controle das operações bancárias, além de carrear R$ 14 bilhões por ano para os cofres públicos.

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Appy admitiu que é favorável à redução da alíquota atual, mas fez questão de frisar que se trata de uma posição pessoal, e não de governo. Em resposta a questionamento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ele disse que gostaria de dar caráter definitivo à CPMF, mas "com carga tributária menor". Bernardo Appy elogiou o imposto como mecanismo de fiscalização, eficiente nos cruzamentos de informações sobre movimentações financeiras.

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