Secretário diz que não faltarão recursos para atingidos por desastres naturais

Brasília – O governo federal está tentando minimizar os efeitos da seca no Nordeste e os prejuízos causados pelas chuvas do início do ano na Região Sudeste. Segundo o secretário de Defesa Civil, Jorge Pimentel, não faltarão recursos para socorrer a população prejudicada pelos desastres naturais.

"Nossa previsão é que tenhamos recursos suficientes para recuperar os danos causados pelos desastres naturais, combater e minimizar as os efeitos da seca, principalmente no Nordeste do país", afirmou Pimentel.

Ontem (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medida provisória liberando R$ 80 milhões para socorrer pessoas e cidades atingidas por desastres naturais. Jorge Pimentel lembrou que, no ano passado, a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) executou um orçamento em torno de R$ 400 milhões. Além disso, destacou o secretário, o trabalho de conscientização desenvolvido pela Sedec tem colaborado para diminuir o número de vítimas fatais quando ocorrem enchentes ou nos períodos de seca.

De acordo com o secretário, "é no município que deve estar organizada a estratégia de defesa civil, porque é lá que ocorre o desastre e é lá que será sempre o primeiro socorro". Ele disse que, partindo desse princípio, procura-se capacitar o conjunto da população nos municípios com a realização de cursos. Só em 2005, foram capacitadas cerca de 100 mil pessoas. Para ele, isso tem contribuído para diminuir a mortalidade em função dos desastres naturais.

Pimentel afirmou que hoje o Brasil tem condições de atender a todos, em qualquer ponto, em pelo menos 24 horas, oferecendo alimentos, medicamentos e água potável. "É uma grande conquista do nosso país dar socorro a nossa população". Para ele, as enchentes e a seca devem ser tratadas de forma diferenciada, pois cada uma tem sua particularidade.

"A seca é gradual, o sofrimento da população vai se alongando dia após dia. No caso da inundação, ela é imediata, o impacto é imediato – depois de duas ou três horas, já se vê o estrago", disse Pimentel. "A seca, não. Ela vai danificando o ser humano. Quinze dias sem chover, 30, 40, 60 dias sem possibilidade de ter água é algo que nos deixa impactados por todos esses aspectos", completou.

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