São Paulo – Mostrar uma visão mais autêntica de grupos discriminados, em filmes produzidos por eles próprios, é a idéia do projeto cultural ?O direito à desigualdade?, da Secretaria para o Desenvolvimento das Artes Audiovisuais do Ministério da Cultura. Hoje, o secretário Orlando Senna reuniu-se, em São Paulo, com representantes de afro-descendentes, indígenas, GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), ciganos e deficientes físicos com o objetivo de desenhar o programa, que pretende auxiliar esses setores para que possam se expressar com suas próprias imagens, sons e linguagens.
Nesta terceira reunião, Senna ouviu análises e sugestões dos vários segmentos e incluiu mulheres e idosos no grupo dos que se sentem discriminados. A secretária de Cultura de São Paulo, Cláudia Costin, também participou da reunião, destinada a estabelecer parceria entre o Ministério da Cultura e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação do Ministério da Justiça, representado pelo secretário-executivo Ivair Augusto Alves dos Santos.
A próxima etapa das discussões com grupos de combate à discriminação será realizada no Rio de Janeiro, sem data prevista.
