Fortaleza – O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luís Manuel Rabelo Fernandes, defendeu hoje (1º) a adoção de políticas sustentadas de capacitação científica e tecnológica, durante várias gerações, para que o Brasil possa "enfrentar adequadamente o desafio do desenvolvimento".
Ao participar da abertura do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia, Luís Manuel Fernandes citou a experiência dos Estados Unidos, no Século 19, e do Japão, Coréia do Sul e China, mais recentemente, para afirmar que "não há nenhum país que tenha enfrentado com êxito o desafio do desenvolvimento sem manter, ao longo de várias gerações, políticas de desenvolvimento científico".
"As políticas de ciência e tecnologia são hoje o coração da geração de riqueza e de bem-estar na era do conhecimento", disse o secretário.
Por isso, ressaltou, a grande preocupação, hoje, é construir um sistema nacional de ciência e tecnologia que garanta permanência e continuidade às iniciativas capazes de "consolidar a capacidade de gerar conhecimento no país". Ele explicou que isso implica ações combinadas com todas as unidades da federação, em um amplo diálogo com a comunidade científica e tecnológica, que deve ser incorporada à tomada de decisões sobre os rumos do próprio sistema de ciência e tecnologia.
De acordo com o secretário, isso significa transformar a agenda de ciência e tecnologia de uma agenda de curto prazo em uma agenda de estado que reflita interesses permanentes do Brasil no longo prazo.
O Fórum Nacional de Secretários de Ciência e Tecnologia, que termina amanhã (2), está sendo realizado simultaneamente ao Fórum Nacional de Fundações de Amparo à Pesquisa.
