?A isenção é muito elevada, e já está duas vezes a renda per capita ?, disse.
Segundo ele, é importante levar em consideração que o limite de isenção não é só de R$ 1.058,00, pois existe, ainda, os 20% do desconto padrão, o que elevaria para R$ 1.300,00, o desconto padrão.
?Isso é muito elevado, principalmente, se comparado a outros países. Fora isso, quem paga é uma minoria?, afirmou Rachid, que esteve hoje com parlamentares da Comissão de Tributação e Finanças da Câmara dos Deputados.
Periodicamente, ele comparece ao Congresso a convite dos parlamentares, para analisar o comportamento da arrecadação em relação à economia, que em sua análise vem, desde outubro, mostrando um efetivo crescimento sustentado, embora lento.
Sobre a correção da tabela, Rachid disse que a Receita Federal está realizando estudos que devem ser apresentados ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ele não acredita em qualquer definição para este ano porque os orçamentos, tanto do governo federal quanto dos estados e municípios, estão em curso.
O Secretário da Receita Federal também não quis confirmar se as estimativas de arrecadação podem ser revistas diante das mudanças de parâmetros, mas admitiu que nada impede que isso seja feito, já que bimestralmente os números são revistos.
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