A política de prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas, especialmente ao álcool, implantada pela Coordenadoria Estadual Antidrogas (Cead), da Secretaria da Justiça e da Cidadania, recebeu o apoio da Secretaria da Educação. Por meio de resolução do secretário Maurício Requião, foi proibida a venda e o uso de bebida alcóolica em qualquer estabelecimento de ensino público do Paraná. A medida foi tomada na resolução 1.870 de 13 de junho de 2003, justificando em um de seus itens, ?que a escola é o espaço fundamental para o desenvolvimento e formação sócio-cultural da criança e do adolescente?.
O documento da Secretaria da Educação foi enviado ao secretário da Justiça e da Cidadania, Aldo Parzianello, demonstrando colaboração nas ações preventivas às drogas realizadas pelo Governo do Estado. ?Somente com o apoio da sociedade paranaense e a coragem do Governo do Paraná em implantar políticas públicas antidrogas sérias, teremos resultados satisfatórios na prevenção às substâncias tóxicas, a contenção da oferta do álcool e melhor qualidade de vida às crianças e adolescentes?, comentou Parzianello.
A assessora técnico-pedagógica Sonia Romanuik Machado, da Associação de Relações Externas e Interinstitucionais (Arei), da Secretaria da Educação, explicou que o Programa de Prevenção e Promoção da Vida, tem o mesmo enfoque da Cead, em orientar e capacitar, jovens e professores sobre as drogas, enfatizando a respeito do consumo abusivo do álcool. ?Uma pesquisa realizada no início desse Governo, em 2002, revelou que o álcool é o quarto maior interventor nos problemas diversos de uma escola?, destacou Sonia.
Com esses dados, foi criado o programa e a resolução que proibiu a venda de qualquer tipo de produto alcóolico nas escolas, inclusive os quentões das festas juninas. Ela também ressaltou que as ações desse programa colaboram com a X Semana Estadual de Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Previda), realizada pela Antidrogas na semana passada, com amplas atividades em todo o Estado. ?Vários alunos adolescentes produziram cartazes sobre o tema nas escolas do interior, retratando sua realidade social?, concluiu a assessora.
