A Secretaria de Estado da Saúde ampliou para 12 o número de centros de referência para o Mal de Parkinson. No início do ano eram cinco centros. Nessas unidades, os pacientes recebem tratamento completo para a enfermidade, desde o diagnóstico até o acompanhamento necessário. “Os centros são de extrema importância porque o diagnóstico é difícil de ser feito e o tratamento necessita do acompanhamento de especialistas”, lembrou o diretor do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), Júlio Merlin.
Os novos centros foram instalados em conjunto com as regionais de saúde, hospitais universitários e os consórcios de Saúde. Em Curitiba, eles estão localizados no Hospital de Clínicas, Santa Casa e na Praça Ouvidor Pardinho. Em Cascavel, Maringá e Londrina nos hospitais universitários e em Iraty, Pato Branco, Francisco Beltrão, Umuarama, Paranavaí e Ivaiporã, nas regionais de saúde.
Além de oferecer o tratamento, a Secretaria distribui nas farmácias especiais, localizadas nas 22 regionais de saúde do Estado, os medicamentos necessários para os pacientes. Ao todo, quase 55 mil unidades do remédio foram distribuídas desde o início do ano. No total foram gastos quase R$ 80 mil em medicamentos para Mal de Parkison apenas neste ano. Já são mais de 400 pacientes cadastrados.
Para o tratamento, a Secretaria segue à risca as indicações do protocolo nº 1.016/2002 do Ministério da Saúde, que regula as normativas necessárias para a inclusão de um paciente no quadro de tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Mal de Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos das pessoas, causando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e escrita