Secretaria da Segurança realiza operação contra jogo do bicho

A Secretaria da Segurança Pública começou, na manhã desta quarta-feira (13), uma operação policial para coibir a exploração de jogo do bicho em várias cidades do Estado. Em Curitiba, policiais civis e militares concentraram as ações na região central. Os alvos principais eram as lotéricas que abrem, paralelamente às concessões da Caixa Econômica Federal, pontos para apostas de jogo do bicho. Além de Curitiba, ações semelhantes estão sendo desenvolvidas na Região Metropolitana e nas principais cidades.

Em cerca de duas horas de operação, pelo menos 15 pessoas foram conduzidas ao 8.º Distrito Policial (Portão), para onde também foi levado o farto material apreendido relacionado às apostas. Também foram recolhidas até o horário do almoço pelo menos 30 máquinas caça-níqueis. Duas pessoas que faziam apostas na hora da chegada das equipes policiais também foram levadas para a delegacia.

Foram vistoriados cerca de 100 locais no período da manhã em Curitiba. A maioria daqueles que mantinham esquema de apostas foi fechada e o material apreendido. Foram milhares de comprovantes de apostas, tabelas discriminadas de jogos, agendas, computadores, cadernetas, carimbos, placas de propaganda da existência do jogo, além de calendários informando o número dos bichos, envelopes com jogo, envelopes com dinheiro, blocos e volantes de apostas preenchidos e em branco e até um manual explicativo do funcionamento do jogo.

?Ações para combater esse tipo de contravenção têm que colocar na rua um grande número de policiais num primeiro momento. É isso o que estamos fazendo hoje a partir da determinação da Secretaria da Segurança?, disse delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Miguel Stadler, um dos coordenadores da operação pela Polícia Civil.

Conforme o coronel Avelino José Novakoski, comandante do Policiamento da Capital da Polícia Militar, a finalidade da colocação de mais de 120 policiais militares e civis nas ruas é evitar a prática da contravenção. ?Constantemente recebemos denúncias e o setor de inteligência apura os dados. A partir daí, planejamos as ações e vamos para a rua. Não é possível saber se a prática da contravenção tem ligação com outros crimes?, avaliou o coronel.

Ele explicou que a apuração mais detalhada será feita a partir dos termos circunstanciados que são lavrados contra os infratores. A pessoa que explora o jogo de azar, seja jogo do bicho ou através de máquinas caça-níqueis, está sujeita a pena alternativa a ser arbitrada após a transação penal no Juizado Especial Criminal. Além disso, o delegado Miguel Stadler informou que os dados serão repassados à autarquia que autoriza as loterias legalizadas para que possa ser apurado administrativamente se há irregularidades.

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