Secretaria da Saúde e Pequeno Príncipe lançam campanha sobre doença rara

A Secretaria de Estado da Saúde assinou termo de parceria com o Hospital Pequeno Príncipe para participar da Campanha de Conscientização sobre Fibrose Cística, que prejudica o desenvolvimento da criança. O objetivo da campanha é divulgar a doença e conscientizar profissionais da saúde, educadores e a própria comunidade para que os pacientes obtenham diagnóstico correto e tenham acesso ao tratamento adequado, proporcionando melhor qualidade de vida, com ganho de peso e maior crescimento.

Serão distribuídos 1995 kits da Campanha contendo panfletos educativos e manual sobre a doença para as 22 Regionais de Saúde, que repassarão aos municípios. Além disso, a Secretaria da Saúde irá disponibilizar profissionais para ministrar palestras educativas que deverão ser realizadas em cinco municípios-pólo do Estado.

Atualmente existem aproximadamente 200 casos de fibrose cística confirmados no Paraná. De acordo com o coordenador estadual de Saúde da Criança da Secretaria da Saúde, Polan Piotrowicz, é possível que muitos casos não tenham sido diagnosticados, pois o teste ainda é recente.

O Ministério da Saúde, através de portaria, incluiu o Teste do Pezinho no Programa de Triagem Neonatal em 2001. ?É importante promover campanhas, pois as crianças nascidas antes da obrigatoriedade do teste não tiveram acesso ao exame podendo ter recebido outros diagnósticos?, afirma.

A Doença

A fibrose cística é uma doença herdada geneticamente. Na maioria das vezes, é diagnosticada na infância, embora também possa ser diagnosticada na adolescência ou na vida adulta. As pessoas com fibrose cística tem um funcionamento anormal das glândulas que produzem o muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo. O pâncreas está afetado em quase todos casos de fibrose cística. As enzimas digestivas do pâncreas estão alteradas e podem dificultar a digestão dos alimentos.

Na fibrose cística, as enzimas do pâncreas, que deveriam ajudar a digerir alimentos gordurosos, não são liberadas para dentro do intestino. Com isso, os alimentos (principalmente os gordurosos) são mal digeridos e as fezes podem ficar volumosas, espessas e gordurosas. Além do problema pancreático, há o problema respiratório devido à obstrução das passagens de ar do pulmão pelo acúmulo de muco espesso e pegajoso. As pessoas com esta doença podem ter tosse, catarro, respiração difícil e chiado no peito.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo