Secretaria da Saúde dá dicas para conservar pescados na Semana Santa

A Secretaria da Saúde está orientando os consumidores para tomar alguns cuidados na hora da compra e conservação de pescados. O chefe da divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos, Ronaldo Pizzo, explica que o pescado fresco é muito perecível, precisa de excelente refrigeração, sendo que a temperatura ideal para conservá-lo é de zero a 10 graus centígrados, com temperatura média de cinco graus. Caso a opção seja trazer o pescado do litoral, é necessário tomar alguns cuidados com o transporte, que deverá ser realizado em isopor com gelo.

Segundo Pizzo, se o alimento for congelado, o ideal é mantê-lo a 18 graus negativos para que seja conservado por mais tempo e inibir o desenvolvimento de microrganismos. ?O correto é utilizar o freezer, pois o congelador normalmente não passa de 12 graus negativos, que não é uma temperatura segura?, afirma. Quanto ao tempo de conservação, os frutos do mar devem seguir a orientação do local de venda.

A compra

Na hora de comprar o pescado, deve-se dar preferência para o produto fresco, que é mais fácil de verificar a cor, odor e sabor, pois o congelamento mascara as características do peixe principalmente se estiver estragado. ?O peixe marinho de boa qualidade deve ter cheiro característico do mar, as guelras devem estar presentes e com uma coloração avermelhada e os olhos devem ser salientes?, diz ainda. Além disso, é importante fazer a impressão do dedo no corpo do peixe, se voltar para a posição normal é fresco.

Outra dica é o exame das escamas, no qual o consumidor passa as unhas no sentido contrário, se soltar muitas escamas pode estar em processo de decomposição.

A compra do bacalhau ainda exige um cuidado especial. O consumidor deve abrir o bacalhau para verificar se não há manchas do tamanho de um grão de arroz e com coloração mais escura, que podem ser vermes. Além disso, a manipulação do bacalhau desfiado, por exemplo, pode levar microrganismos que dão um tom rosado ao produto. De acordo com Pizzo, este é um sinal de alerta, pois causa intoxicação alimentar. ?Mesmo cozinhando o alimento, as altas temperaturas não conseguem desnaturar a toxina?, comenta.

O camarão deve ser descascado na hora da compra. A cabeça do camarão deve estar aderida ao corpo, ao contrário verifica-se o início de putrefação da carne. Ostras e mariscos devem ter sempre a casca fechada, pois se estiver aberta é um indicativo que o animal já morreu, não devendo ser consumido.

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