O secretário da Educação, Maurício Requião, fez entrega simbólica de 900 mil livros didáticos nesta quarta-feira (20), no Colégio Estadual do Paraná, para alunos do ensino médio que freqüentam a rede pública. Os livros ? metade de Português e outra de Matemática – serão distribuídos imediatamente para 450 mil estudantes que freqüentam as 1.140 escolas do ensino médio, das 2.100 estaduais, e para mais seis mil professores que ministram as aulas.
?É a primeira vez na história da educação pública no Paraná que se distribui livros didáticos gratuitos para o ensino médio?, destaca Maurício Requião. Os 900 mil livros foram adquiridos em fevereiro pelo governo do Estado, por intermédio do Pregão Eletrônico, modalidade aquisição de materiais que permite economia, agilidade e transparência nas compras públicas.
?Com os livros os alunos terão conteúdo de qualidade e maior aproveitamento em sala de aula?, considera o secretário e adianta que a Secretaria da Educação está empenhada na elaboração do Livro Didático Público que dará respaldo também às demais disciplinas. Para reforçar a chefe do Departamento de Ensino Médio, Mary Lane Hutner, lembra que um total de 60 profissionais, entre professores pedagogos e redatores, foram selecionados, e já estão produzindo o material que deve chegar a todos os alunos em 2006.
Para a aluna Bárbara Quadros, do 2º ano do Ensino médio do Colégio Estadual do Paraná, a chegada do livro didático representa uma nova fase na qualidade do ensino. ?Sem livro é muito difícil. A gente fica sem saber se anota o que o professor está explicando no quadro ou presta atenção nas explicações dele?, argumenta.
Além da entrega feita no Colégio Estadual, por ocasião do lançamento, todas as escolas com turmas de ensino médio começam a receber o material que deverá ser utilizado por três anos e no final de cada ano letivo é devolvido pelos alunos à escola. Na seqüência, estes mesmos livros serão repassados para as turmas de mesma série nos anos seguintes.
Os livros de Matemática são de autoria de Adilson Logen e o de Português, do autor Carlos Alberto Faraco e foram comprados pelo Estado por R$ 3,7 milhões.