O presidente do Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo Uébio José da Silva, disse que, dos cerca de 8 mil aeroviários (trabalhadores em terra) da Varig, mais de 70% – ou 5.600 pessoas – não serão absorvidos pelo mercado em caso de falência da companhia. Isso porque, segundo ele, as companhias domésticas que herdarão vôos e slots (horários de vôos nos aeroportos) têm capacidade para empregar menos de 30% do total. TAM, Gol, BRA e OceanAir já foram acionadas para um esquema de contingenciamento de emergência organizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diante de diversos cancelamentos de vôos da Varig.

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Segundo Silva, os funcionários da Varig têm os maiores salários do mercado e isso será um empecilho para a sua aceitação por parte de outras companhias, embora eles sejam reconhecidos pela boa capacidade técnica. "Os altos salários vão dificultar a absorção das pessoas pelo mercado." Ainda de acordo com o sindicalista, a Varig tem hoje 19 aviões em operação, de um total de 49 disponíveis. Boa parte das aeronaves está no Aeroporto do Galeão, no Rio.

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