A Embratel acusa as operadoras de estarem praticando acordos que ameaçam a concorrência, adotando tarifas não-competitivas fora das áreas de concessão e dividindo o mercado. A empresa alega ainda que as combinações das três fixas buscam ?evitar a concorrência entre si e a entrada de novos concorrentes?.
De acordo com a Secretaria, a averiguação preliminar instaurada é uma etapa anterior ao processo administrativo. No processo, o órgão colhe depoimentos ou provas que comprovem a denúncia. Se a Secretaria os conseguir, o processo será instaurado e dá origem a um parecer do órgão sugerindo ou não a condenação das partes envolvidas. Caso isso não aconteça, a SDE sugere o arquivamento da investigação.
A SDE já investiga a Telemar, Telefônica e Brasil Telecom devido ao pedido apresentado, em janeiro, pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (Fittel) e a Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp) contra as três empresas de telefonia.
As entidades acusam as empresas de formação de cartel para adquirir a Embratel. Junto com a empresa Geodex, as três operadoras formaram o Consórcio Calais para entrar no processo de compra da Embratel.
A SDE informou ainda que a divulgação pela imprensa de documentos apreendidos na empresa Telefônica indicando que o consórcio pretendia alinhar as tarifas telefônicas pelo valor máximo, caso ganhassem a disputa da compra da Embratel, também ?é apontada como indício potencial da existência de um acordo entre as empresas?.
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