Javier Soriano/AFP
Origem de dois dos três gols alemães, primeiro com um cruzamento envenenado para a cabeçada de Thomas Müller (3) que abriu o placar e, depois, com uma festa na defesa argentina e um passe decisivo para Arne Friedrich (74), o meio-campo do Bayern de Munique foi o homem-chave da Mannschaft.
Schweinsteiger, cria do gigante bávaro, campeão da Copa da Alemanha e da Bundesliga este ano com seu clube e finalista da Liga dos Campeões, além de ter sido considerado pela Fifa o melhor jogador da partida deste sábado, agora sonha em apagar a derrota no Santiago Bernabéu com o título mundial.
Dominando o meio de campo, a Alemanha fez cada bola passar pelos pés de um jogador versátil e tomou as rédeas da partida.
Em dúvida na véspera do confronto por uma vaga nas semifinais contra a Argentina, assim como nas oitavas contra a Inglaterra (4-1), Schweinsteiger calou Maradona, que havia perguntado antes do duelo ao alemão se estava “nervoso”, devido às declarações do volante.
“Os argentinos são desrespeitosos em campo”, havia dito o meio-campo, colocando lenha na fogueira. Maradona respondeu e os líderes da Mannschaft saíram em sua defesa.
“Não estamos nervosos, muito menos Schweinsteiger. Já tem um passado de muita experiência. Estamos concentrados no que temos que fazer”, havia afirmado Bierhoff, chefe da delegação da ‘Nationalmannschaft’.
Dividindo as bolas sem medo em sua batalha contra Javier Mascherano e iniciando os ataques mortais da jovem e veloz Mannschaft, Schweinsteiger mostrou que é um jogador polivalente, com coragem e força, capaz de cumprir com louvor o papel de Ballack, fora da Copa por lesão, e se tornar o novo Kaiser da Alemanha de Joachim Low.
A Alemanha enfrentará nas semifinais o vencedor do duelo entre Espanha e Paraguai, que jogam na noite deste sábado em Johannesburgo.