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“Não podemos nos deixar levar pelas provocações dos argentinos. Sabemos como são os argentinos”, disse o jogador do Bayern de Munique. “Entendo que seu comportamento, o modo como gesticulam, como tentam influenciar o árbitro, falta com respeito”, acusou Schweinsteiger.
“Precisamos esperar que o árbitro reaja e se dê conta do que acontece de verdade. Temos que estar tranquilos e concentrados durante essa partida, mas espero sobretudo que haja poucas provocações da parte deles, porque do nosso lado, posso assegurar que não haverá”, acrescentou.
O meio-campo referiu-se dessa forma aos incidentes violentos desencadeados ao término da partida das quartas de final da Copa do Mundo de 2006 entre ambas as equipes.
A Alemanha, com Schweinsteiger, se classificou nos pênaltis (1-1 após a prorrogação, 4-2), mas os argentinos, revoltados, se envolveram em uma confusão com jogadores e membros da comissão técnica germânica.
Uma briga começou entre europeus e sul-americanos envolvendo o chefe da delegação Oliver Bierhoff e Torsten Frings, que depois foi suspenso pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Nesta quarta-feira, “Schweini” (78 convocações) admitiu que alguns torcedores argentinos o preocupavam por sua violência.
“Quando vemos que os torcedores argentinos se reúnem em um estádio e provocam os outros espectadores, isso mostra seu caráter e sua mentalidade”, concluiu.