A Secretaria da Saúde destinou R$ 197 mil para os 89 municípios que tiveram casos autóctones da doença nos anos de 2000, 2001 e 2002. O diretor geral da secretaria, Angelo Luiz Tesser, explicou que trata-se de um reforço para que as prefeituras possam desenvolver ações de combate ao Aedes Aegypti, transmissor da dengue. O recurso é proveniente do Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças.
Mas a ação mais importante para combater a dengue, ressaltou Tesser, é a conscientização e mobilização da sociedade. “É um dever de cada cidadão, pois quase 90% dos focos do mosquito transmissor da dengue estão dentro das residências. Por isso precisamos informar e conscientizar os moradores dessas residências, caso contrário não teremos respostas positivas no combate à doença”, disse o diretor.
O diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Estadual da Saúde, Antonio Carlos Setti, informou também que já foram desenvolvidos treinamentos para médicos e profissionais que trabalham em hospitais.
Os cursos orientaram sobre a conduta terapêutica a ser aplicada nos casos confirmados ou suspeitos de dengue. “Além disso”, acrescentou, “serão capacitados, através das universidades estaduais, nove mil agentes comunitários de saúde, mais de 450 supervisores dos agentes de campo da dengue e agentes de mobilização que atuarão com técnicos das regionais de saúde.”
Comitês ? Em todo o País foram criados comitês para planejar e antecipar atividades de prevenção e combate ao mosquito, segundo orientações do Plano Nacional de Combate à Dengue, desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
No Paraná, o Comitê é formado por técnicos das secretarias estaduais da Saúde, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Educação, Fundação Nacional da Saúde, Conselho de secretários municipais de Saúde e instituições como a Pastoral da Saúde, Associação Médica, Conselho Regional de Medicina, Associação dos Municípios do Paraná, entre outras entidades.
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