Saúde quer ampliar participação de funcionários na captação de órgãos

Além da expectativa de ampliar as ações de solidariedade, o Ministério da Saúde quer incluir mais no processo os profissionais que atuam nas áreas envolvidas com o processo de recepção e doação, na nova Campanha Nacional de Doação de Órgãos.

O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, assinou hoje portaria em que determina a criação de comissões intra-hospitalares nos hospitais públicos, privados e filantrópicos com mais de 80 leitos.

Essas comissões deverão detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos nos pacientes com diagnósticos de morte encefálica, conforme a resolução do Conselho Federal de Medicina. Nesse estágio, não há mais como devolver a vida ao paciente, mas os órgãos podem ser utilizados para evitar a morte de outras pessoas.

Com essa medida, o ministério espera aumentar a notificação de casos de morte encefálica e permitir que, no mais curto espaço de tempo, possam ocorrer doações que implicam em comunicados às famílias para que autorizem a retirada de órgãos para transplantes e demais procedimentos necessários para as cirurgias. No ano passado, o número de notificações chegou a 5.073 . Esse número é pouco mais da metade do total de registros estimados pelo Ministério da Saúde, ou seja, 53%.

Caberá a cada comissão estabelecer a forma de atuação junto aos familiares para criar as possibilidades de doações e comunicar à Central de Transplante do Estado para os procedimentos de doação e captação. Compostos por três profissionais e subordinados à direção médica da instituição, os grupos deverão estar constituídos em 90 dias a partir desta sexta-feira, data de assinatura da portaria.

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