Prestar atenção aos sintomas e levar o doente ao médico logo após sua constatação são as orientações da diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, médica Karin Luhm, para os casos de suspeita de meningite. O contágio pela doença, que pode ser transmitida a adultos e crianças principalmente por vírus ou bactérias específicos presentes no ar, é comum nos períodos de temperaturas baixas, mas pode ser evitado.

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"Deixe o ar entrar", diz a mensagem do cartaz distribuído pela Prefeitura de Curitiba à frota de ônibus da cidade no início de maio. "Manter os ambientes sempre arejados é condição para que os agentes infecciosos de qualquer doença de transmissão aérea, como a meningite, se dispersem e tenham bem menos chance de contaminar alguém", explica a médica.

No caso de meningite, os sintomas clássicos são febre que não abaixa com o uso de antitérmicos comuns, vômito em jato não precedido de náusea, dificuldade de movimentar o pescoço, irritabilidade e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo.

"É fundamental estar atento aos sintomas e procurar um serviço médico o mais rápido possível porque a evolução da doença pode levar a pessoa à morte e não existem vacinas para todos os tipos de meningite", diz a diretora do Centro de Epidemiologia.

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A única vacina repassada pelo Ministério da Saúde à rede municipal de saúde é a Tetravalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche e meningite causada somente pela bactéria Haemophilus influenza tipo B. Os outros tipos de meningites não podem ser prevenidos por essa vacina, que é aplicada em bebês de 2 a 6 meses, em três doses.