Brasília – A saúde materna foi o principal assunto discutido na manhã desta quarta-feira (11) durante a 3ª Conferência Mundial para Relações Internacinais, que termina nesta quinta-feira, em Brasília.

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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, atualmente, morrem no Brasil cerca de 75 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos. O índice estabelecido pelo organismo internacional é de 6 a 20 mortes a cada 100 mil nascidos vivos.

Segundo coordenador do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal do Ministério da Saúde, Adson França, a maior parte das mulheres que morrem na hora do parto tem baixo poder aquisitivo, cuja famílias, às vezes, ganham menos de três salários mínimos por mês, a maioria negras e índias que não conseguiram completar o ensino fundamental.

Na avaliação dele, além de melhorar o acesso à informação e a escolaridade das brasileiras, a violência contra a mulher é outra situação que precisa ser mudada.

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?Das duas mil mulheres que morrem no Brasil por ano, quase 400 são por complicações por abortamento decorrentes de violência. Temos que ter uma rede atenta e humanizada a complicações que sofrem as mulheres vítimas de violência", diz. "A nova lei que determina a prisão do agressor é uma grande aliada, pois o arcabouço jurídico é importante. Agora, o agressor não sairá da cadeia apgando apenas algumas cestas básicas. Ele terá que cumprir pena?.

Com o slogan Oito objetivos. Infinitas razões para mudar o mundo, a conferência reúne especialistas, estudiosos e estudantes para debater as oito metas de desenvolvimento do milênio, traçadas pelos 191 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Ao final do encontro, será elaborado um documento com todas os temas e sugestões, que deve ser encaminhado aos governos estaduais e municipais de todo o país.