O Brasil passa a ter, a partir de hoje, uma rede pública de bancos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e plascentário, para atendimento de pacientes que necessitam de células-tronco e que habitualmente aguardam transplantes de medula óssea. O programa Brasilcord foi iniciado oficialmente, em São Paulo, em cerimônia de assinatura do convênio entre o ministério e o hospital Albert Einstein, com o ministro da Saúde, Humberto Costa, dirigentes da entidade, representantes do governo do estado e municipais, além da prefeita Marta Suplicy.
O ministério da Saúde, ao anunciar o programa, informa que o Brasil soma atualmente 2.500 indicações anuais para transplante de medula óssea, das quais 1.500 não encontram um doador com laços de parentesco e compatibilidade genética. Com a rede BrasilCord, o ministério estima que a espera por transplante de medula óssea cairá de seis meses para quarenta dias, o que beneficiará principalmente as pessoas acometidas de leucemia.
Segundo o ministro Humberto Costa, o BrasilCord ?vai permitir em primeiro lugar que nós possamos ampliar de forma significativa o número de transplantes de medula óssea feitas no Brasil, com menor risco, muito mais rapidamente do ponto de vista do acesso das pessoas a esses bancos e com toda certeza a um custo muito menor do que o que temos hoje”.
Costa afirma que atualmente se leva seis meses para identificar alguém que seja compatível com o receptor. “A partir da implantação do banco do cordão nós poderemos ter em aproximadamente quarenta dias a identificação de um doador compatível. E como nós vamos disseminar essa rede pelo Brasil inteiro, nós poderemos captar toda a diversidade étcnica e genética que há no nosso país, facilitando a realização de transplantes?, conclui.
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna