A agitação da vida moderna, a correria, os compromissos, o excesso de informação, a pressão no mercado de trabalho, quebra dos horários de alimentação e sono, podem desencadear alguns problemas, como distúrbios de ansiedade, depressões, transtornos alimentares e estresse. Diante desta realidade e na contramão destes problemas, cresce a oferta de produtos e serviços ligados à saúde e bem-estar.
A cadeia produtiva engloba os mais diferentes tipos de atividades, desde técnicas terapêuticas como a acupuntura, até nutrição e cirurgias plásticas. "Hoje em dia, existem muitas razões que levam as pessoas a buscar qualidade de vida", explica Graziela Martins Borges, consultora do Sebrae em Goiás.
De olho nesta tendência de comportamento, a consultora faz uma alerta para empreendedores que buscam investir neste nicho de mercado. "Atenção às inovações científicas e tecnológicas é imprescindível, já que este é um tipo de negócio ?novo?, recente comparado-se a outros segmentos.
Por isto, ainda existe uma ampla gama de caminhos para serem explorados. No Brasil, não existem estatísticas oficiais, mas pode-se afirmar que o setor acompanha a tendência mundial de crescimento.
Segundo recente reportagem publicada na revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, a indústria do bem-estar nos Estados Unidos gira em torno de US$ 500 bilhões anuais. E deve chegar a US$ 1 trilhão até 2010 ", ressalta.
Graziela acrescenta que de nada valem este altos índices de crescimento do setor se o empreendedor não fizer uma pesquisa de mercado antes de abrir as portas do empreendimento.
É necessário uma investigação minuciosa sobre o local, público-alvo, hábitos populacionais, entre outros itens. É sensato procurar empresas que são referência no País. Viajar para grandes centros, como São Paulo, para obter informações com os melhores profissionais, é o melhor investimento inicial que um negócio pode ter".