Conhecida como síndrome respiratória aguda grave, esta forma de pneumonia apresenta sintomas como febre acima de 38ºC, tosse seca, calafrios, dor muscular, fadiga e dificuldade para respirar. A médica Norico Misuta, da 15º Regional de Saúde, em Maringá, lembra que a forma de transmissão mais provável é a direta, em pessoas que tiveram contato íntimo com os pacientes.
Existe um fator agravante: antibióticos e antivirais não são suficientes para controlar a doença. A maior incidência é entre adultos, incluindo equipes médicas que prestaram assistência. Pacientes suspeitos são submetidos a isolamento respiratório e a barreiras respiratórias.
Em três a quatro dias, a doença evolui para dispnéia ? dificuldade em respirar. Em 80 a 90% dos casos, ocorre significativa melhoria a partir do sexto dia. Porém, entre 10 e 20% das ocorrências, há o agravamento do quadro clínico, ocorrendo insuficiência respiratória aguda. A pessoa sofre com quadro de síndrome de angústia respiratória. Há necessidade de entubação e ventilação mecânica.
A 15ºRegional recomenda às secretarias municipais de saúde para manutenção do estado de alerta na rede de vigilância epidemiológica do SUS, visando ser detectado de maneira precoce qualquer caso suspeito. A médica Misuta adverte para “atenção redobrada” quando houver aumento inusitado de atendimentos por infecção respiratória, especialmente na rede hospitalar.
Além de estar se espalhando rapidamente na Ásia (China, Tailândia, Vietnã e Cingapura), a pneumonia atípica faz vítimas também em países do hemisfério Norte como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Irlanda, Itália, Reino Unido, Suíça e Romênia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), já foram registradas 1.408 ocorrências, com 53 óbitos.
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