O presidente do Senado, José Sarney, negou hoje que tenha obtido informação privilegiada quando transferiu depósito de sua conta do Banco Santos para o Banco do Brasil. O controlador do banco, Edemar Cid Ferreira, é amigo de Sarney e padrinho de casamento de Roseana Sarney. O presidente do Senado disse que soube da situação do banco pela imprensa e que a revista Exame publicou uma longa matéria sobre o assunto.
"São recursos meus, de origem declarada, com imposto de renda declarado e eu, como qualquer correntista, na hora em que tem notícias de que o banco não está bem, evidentemente pode sacar o dinheiro". E ainda acrescentou: "e botei (o dinheiro ) no Banco do Brasil. Espero que não tenha o mesmo problema". Sarney deixou há pouco o Senado para viajar para o Amapá.