Mesmo jogando com um time cheio de reservas, o São Paulo venceu o Palmeiras por 3 a 1, hoje, no Morumbi, em uma partida cheia de lances polêmicos, válido pela 17.ª rodada do Campeonato Paulista.
Com a vitória, o São Paulo chegou a 40 pontos, na vice-liderança e garantiu matematicamente uma vaga na semifinal do Paulista.
A derrota no clássico custou ao Palmeiras um lugar no grupo dos semifinalistas. Com 31 pontos, o time alviverde termina essa fase na quinta posição.
Antes de a bola rolar, o Palmeiras entrou em campo com uma camisa com visual "retrô", comemorativa ao título mundial de 1951, reconhecido pela Fifa na sexta-feira.
Mesmo com o time reserva, o São Paulo mostrou que mantém a boa fase. Aos cinco minutos, o "quase estreante" Jorge Wagner chutou de longe, a bola bateu em dois palmeirenses e sobrou para Borges na área, que acertou um belo chute no ângulo para marcar.
Recomposto do gol sofrido, o Palmeiras foi para cima e quase empatou aos 26, quando Edmundo bateu falta cruzando para Dininho que acertou uma bela cabeçada no travessão.
Jogando no ataque, o Palmeiras conseguiu empatar aos 29 em um lance polêmico. Valdivia lançou Osmar na área. Ele dividiu com Breno, caiu e o árbitro Wilson Luiz Seneme marcou pênalti. Edmundo bateu e marcou.
Polêmica de um lado, polêmica do outro. O São Paulo voltou a liderar o placar aos 43 em mais um pênalti duvidoso. Após um escanteio, o árbitro marcou a infração enquanto o palmeirense Dininho e o são-paulino Alex Silva se agarravam na área. Rogério Ceni bateu com categoria e marcou.
No segundo tempo, o Palmeiras jogou a maior parte do tempo no campo de ataque, mas quem marcou foi o São Paulo. Depois de uma roubada de bola no meio-campo aos 22, Richarlyson avançou com liberdade pelo meio – observado atentamente pela zaga palmeirense – e bateu no ângulo de Diego.