São Paulo e Copa Libertadores se confundem. E pelo quarto ano consecutivo não será diferente. Mais uma vez, o planejamento do Tricolor está focado em conquistar a América. Chegar às semifinais em 2004, faturar o tri em 2005 e ser vice em 2006 fez torcida, dirigentes e jogadores sonharem com o tetra. Muricy Ramalho sabe a pressão que carregará nas costas.

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Apesar de manter boa parte do elenco campeão brasileiro do ano passado, o técnico são-paulino aguarda reforços para afinar a equipe. ‘Se o time estiver jogando 85% do que mostrou no fim da temporada de 2006 já será suficiente para estrear bem na Libertadores. Hoje, temos 60% apenas’, compara o zagueiro Miranda.

Na opinião de Muricy, só com um elenco grande e de qualidade o Tricolor conseguirá brigar pelo título continental. Até o momento, ele está longe de ter um plantel versátil nas mãos. Mas até a estréia contra o Audax Italiano, do Chile, dia 14, fora de casa, muita coisa poderá melhorar. Uma boa nova está para ocorrer.

Até quarta-feira, o São Paulo viverá a expectativa de voltar a contar com Mineiro. O retorno dele ao Morumbi cairia como uma luva nos planos do treinador, que sofre com problemas no setor. Não há outro como Mineiro.

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Mais para frente, a diretoria são-paulina também pretende dar outro presente a Muricy: Dagoberto. O atacante continua em atrito com o Atlético Paranaense, que não quer facilitar sua saída para o São Paulo. Se o imbróglio jurídico permanecer, o Tricolor já avisou que aguardará até março, quando a multa rescisória despenca de R$ 16 milhões para R$ 5 milhões para tirá-lo de Curitiba. Dagoberto já manifestou o desejo de jogar pelo clube.

Os dois possíveis reforços dependem do fechamento da janela de transferência para clubes da Europa, que acontece quarta-feira. Se o plano der errado, o jeito será encontrar soluções ‘caseiras’ para Muricy não permanecer com um elenco numericamente limitado para uma temporada tão pesada.

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Fora de campo, a diretoria também comemora. Afinal, ano de Libertadores é ano de cofre cheio com as cotas por transmissão, por cada fase que o time avançar no torneio e, claro, com a renda ‘astronômica’ dos jogos no Morumbi.