São Paulo e Cruzeiro ficam no empate por 1 a 1

São Paulo e Cruzeiro fizeram o que se esperava: se pouparam e apenas empataram em um jogo frio, neste sábado à noite, no Morumbi. O 1 a 1 foi mais do que justo. Estão livres para pensar na disputa da Libertadores e da Copa do Brasil.

O Cruzeiro se poupava para o segundo jogo contra o Paulista, pela semifinal da Copa do Brasil, quarta-feira, no Mineirão, quando precisará vencer por dois gols de diferença (perdeu o jogo de ida, em Jundiaí, por 3 a 1). E o São Paulo não deixou dúvidas de que a primeira partida contra o mexicano Tigres, no mesmo dia, pelas quartas-de-final da Libertadores, é a verdadeira preocupação.

Sem Luizão, Grafite, Mineiro, Josué e Danilo, o São Paulo era um arremedo de time. Ainda mais por causa do total desentrosamento dos que entraram. E a falta de atenção dos jogadores de Paulo Autuori foi castigada logo aos 44 segundos. Adriano chutou da entrada da área, a bola bateu na zaga e voltou para ele mesmo: Cruzeiro 1 a 0.

O time de Levir Culpi se mostrava melhor entrosado e dominava o jogo como queria. Tocando a bola em velocidade no meio-de-campo, o Cruzeiro foi criando e desperdiçando chances de ampliar o placar.

"Meu time está assistindo o jogo", dizia, tenso, Autuori. Sua paciência com Velber, o pior em campo, durou exatos 36 minutos. O treinador o substituiu por Souza e autorizou a sua ida para o Paysandu – o meia fracassou no São Paulo.

Houve uma pequena melhora no time de Autuori. E a sorte ajudou aos 43 minutos, quando Marco Antônio chutou e a bola tocou no braço esquerdo de Marcelo Batatais. Pênalti. O goleiro Rogério Ceni bateu com convicção no canto alto direito de Fábio: 1 a 1.

"Esse gol eu dedico ao meu amigo Falcão, que jogou com a gente no início do ano. Falei com ele hoje e prometi que se marcasse o gol seria dele", disse o goleiro artilheiro.

No segundo tempo, o São Paulo voltou muito melhor. O time parecia ter finalmente acordado e passou a marcar forte no meio-de-campo. Não havia mais espaço para tabelas feitas pelo Cruzeiro. Fred ficou isolado na frente e a bola não chegava, para sorte da defesa paulista.

Os jogadores do Cruzeiro também mostravam muito menos ganância do que tinham no primeiro tempo. Era uma demonstração que eles se poupavam instintivamente para o jogo contra o Paulista.

Autuori até que fez o gosto de Cicinho o colocando no meio e promovendo a estréia do novo lateral, Michel. Mas o ritmo da partida caiu demais. O empate estava bom para os dois. Eles tinham algo mais importante a pensar do que um simples jogo no longo Brasileiro.

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