Desfigurado, o São Paulo tenta hoje, às 16 horas, contra o São Caetano, manter sua outra invencibilidade. É verdade que, na quarta-feira, na derrota por 2 a 1 contra o Necaxa, o time do Morumbi deixou para trás uma seqüência de 29 jogos – ou quase seis meses – sem perder. No Campeonato Paulista, porém, a equipe de Muricy Ramalho é a única ainda invicta. "Aqui não existe pressão por invencibilidade, mas por vitórias. É isso que vai nos garantir a classificação para a próxima fase, que já está muito perto", afirma o técnico Muricy Ramalho.

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São as dez vitórias em 14 jogos que deixam o São Paulo tão perto do líder Santos, com apenas um ponto a menos do que os rivais. E a equipe que entrar em campo nesta tarde – seja ela qual for – terá que manter este bom retrospecto na competição, sob pena de se distanciar da ponta caso sofra um revés no ABC e o time da Baixada Santista vença seu compromisso, às 18h10. "O São Caetano é sempre um time muito difícil. Trabalhei lá, sei como é. E não importa como a gente vai jogar lá: eles são muito chatos de enfrentar.

Muricy Ramalho contabiliza seus desfalques. Entre convocados para seleções nacionais, lesionados e suspensos, o São Paulo não terá oito jogadores. Para ter uma delegação completa, o lateral-direito Jackson, integrante da equipe vice-campeã da Copa São Paulo de Juniores, foi convocado a integrar o time principal. Até Richarlyson, que não tem sido relacionado desde que operou o braço direito, deve ficar no banco. No ataque, é possível que Marcel comece jogando. O meia Hernanes é o único jogador que certamente estará em campo, até porque não há outro atleta que faça a função de volante – Josué está na seleção e Fredson, machucado.

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