Com velocidade no ataque, o Santos pressionou mais e deu a impressão de que poderia marcar o primeiro a qualquer momento. Mas foi o São Paulo quem abriu o placar. Aos 31 minutos, Fabão deu um chutão para a área – embora alguns tenham visto um cruzamento – e Grafite deu sorte: ganhou a dividida de cabeça com Leonardo e surpreendeu Mauro. A bola foi no ângulo. A oportunidade mais perigosa do Santos veio sete minutos depois, quando Robinho passou por três zagueiros e serviu Elano, que, livre, chutou forte, mas Rogério Ceni fez ótima defesa.
O time de Vanderlei Luxemburgo voltou com alterações para a etapa final – Zé Elias e Basílio nos lugares de Preto Casagrande e Elano -, mas não mudou a forma de jogar: tomou iniciativa, trocou passes rápidos no ataque e deu trabalho a Rogério. Aos 9, o goleiro ficou frente à frente com Robinho, e fez defesa difícil, com os pés, e evitou o empate.
Se de um lado o maior atacante do Santos esteve apagado, do outro, Grafite foi o melhor do São Paulo. Não apenas por ter balançado as redes, mas porque criou várias chances de gols, se movimentou muito, ajudou na marcação e até sofreu pênalti de André Luís – não marcado por Wilson Luis Seneme.
Nos minutos finais, o time da Vila Belmiro foi todo para frente, tentando a igualdade, mas o São Paulo, com surpreendente tranqüilidade, soube garantir o resultado.
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