O Santos perdeu dois terços de sua zaga titular de 2006, com a ida de Luiz Alberto para o Fluminense. Antes, os dirigentes desistiram de Manzur, que exigia ser contratado em definitivo. Agora, só resta Ronaldo Guiaro. Porém, seu futuro também é incerto. Mesmo com esses problemas, a maior preocupação do técnico Vanderlei Luxemburgo ainda é o ataque.
Depois de cogitar grandes nomes, como Nilmar e Amoroso, entre outros, o técnico provavelmente vai ter que se conformar com soluções caseiras. E uma das esperanças é Fabiano, de 22 anos de idade, e que jogou apenas oito meses em dois anos, em razão de três contusões, e com seis gols em 12 jogos pelo clube. "Aposta eu sou desde quando fui contratado, em 2005", afirmou o atacante. "Só não rendi o que posso ainda por causa das contusões", justificou.
Fabiano sente que está fácil para se firmar no ataque santista. Wellington Paulista, que estava bem, foi embora para o Alavés, da segunda divisão espanhola, porque o Santos não quis investir US$ 1,5 milhão na compra de seus direitos federativos.
Reinaldo voltou a interessar, depois de ter sido considerado fora dos planos. Há uma remota possibilidade de um novo empréstimo porque o Kashiwa Reysol atingiu o limite de três estrangeiros. Jonas ainda não jogou bem após a cirurgia no joelho. Rodrigo Tiuí ainda não convenceu. Geílson está fora dos planos de Luxemburgo, enquanto Renatinho e Junior são inexperientes.
Assim, resta Fabiano, tipo de atacante cabeceador, com boa presença na área. "Não reclamo do que passei porque sei que muita gente passa por maiores dificuldades do que eu. Minha preocupação agora é trabalhar para corresponder. Quero jogar e se o técnico quiser, estou pronto para a estréia no Campeonato Paulista", concluiu.
