Vanderlei Luxemburgo iniciou neste domingo a aposta no Santos com a sua cara. Sem Giovanni, Luizão e Cláudio Pitbull, afastados do elenco no sábado, o time venceu o Mogi Mirim, na Vila Belmiro, por 2 a 0. Não empolgou a torcida que pelo menos deu crédito ao técnico e aos jogadores, sem reclamar da demissão de um dos maiores ídolos do clube nos últimos anos.

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E o time deve precisar de crédito por algumas rodadas. O Santos ainda é um time em transição, sem entrosamento e com muitos jogadores por estrear. Algumas virtudes já começam a se tornar visíveis. O esquema com três volantes (Fabinho, Maldonado e Wendel) deve dar muito mais segurança à defesa, que em 2005 foi o grande problema da equipe. O ataque está fraco. Com as dispensas de Pitbull e Luizão, Jonas e Geílson foram titulares. O primeiro quase não apareceu. O segundo só apareceu para irritar a torcida, impedido ou errando finalizações.

A vitória e a boa atuação se deveram mais ao desempenho de Luciano Henrique, encarregado de substituir Giovanni. Nos primeiros minutos, ele fez quatro boas jogadas. Aos 15, atuou como ponta. Driblou um zagueiro e cruzou para a área. Geílson não completou, mas Wendel botou o pé para abrir o placar. O camisa 10 do Santos ainda deixou Geílson na cara do gol duas vezes, mas o atacante errou muito.

Outro destaque foi Kléber, que ainda está longe de mostrar o futebol da época do Corinthians, mas foi mais criativo que em toda a temporada 2005. No segundo tempo, foi dele o lançamento para Luiz Alberto marcar de cabeça.

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Rodrigo Tabata, Reinaldo e Cléber estrearam no segundo tempo. Os dois primeiros devem ser titulares e, com eles, Luxemburgo vai deixar o Santos um pouco mais com a sua cara. É questão de esperar.