Sanguessuga: CPI tem de votar 206 requerimentos

A CPI dos Sanguessugas, criada para investigar a compra superfaturada de ambulâncias, tem quatro semanas para votar 206 requerimentos necessários para compor o relatório final, marcado ser entregue até 19 de dezembro, caso os trabalhos não sejam prorrogados. Boa parte deles referem-se a pedidos de depoimentos e solicitação de informações. Se a demora persistir, o Ministério Público deve assumir as investigações pendentes para a conclusão do relatório final.

Desde o término das eleições, em outubro, a comissão trabalha em ritmo lento. Os parlamentares ouviram alguns depoimentos em sessões vazias, com poucos membros da comissão presentes. No período foram ouvidos o ex-ministros da Saúde Humberto Costa e Saraiva Felipe, ambos no governo Lula, e Barjas Negri, do governo FHC. O governador eleito de São Paulo, José Serra, ainda não compareceu à CPI.

O relator da CPI, o senador Amir Lando (PMDB-RO), afirmou que a comissão vem trabalhando na investigação e o relatório final será entregue dentro do prazo – de 13 a 15 de dezembro. Durante as eleições, o presidente da comissão, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), suspendeu sessões sob a alegação de que o clima eleitoral poderia refletir nos trabalhos dos parlamentares.

À época, o vice-presidente da CPMI, Raul Jungmann (PPS-PE), posicionou-se contra as interrupções. Recentemente, em entrevista a Agência Brasil, Jungmann disse haver desinteresse nas investigações por parte dos envolvidos, após as eleições.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo