Sanguessuga: assessor diz que recebeu ordem de Rossi

O Conselho de Ética do Senado ouve hoje o depoimento de Wylerson Moreira Costa, assessor do deputado Lino Rossi (PP-MT) e apontado como participante do processo de compra do carro da empresa Planam cedido ao senador Magno Malta (PL-ES). Wylerson passou poucas informações aos integrantes do Conselho, mas afirmou que, em sua atuação no episódio, se limitou a receber ordens de Rossi.

O relator do caso no Conselho, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), lembrou que Rossi, quando prestou depoimento, em setembro, apresentou três explicações para o fato de Malta ter recebido um carro da Planam, mas nenhuma delas pareceu consistente. Primeiro, ele disse que o veículo tinha sido emprestado; depois, afirmou que se tratava de uma doação ao senador; e, por fim, disse que o carro era dele próprio, Rossi.

A Planam é considera a principal empresa do esquema da máfia das sanguessugas, que vendia ambulâncias a preços superfaturados para prefeituras que pagavam com recursos de emendas de parlamentares ao Orçamento da União.

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