A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, disse que "é possível vislumbrar que o setor de saneamento passe em breve por algo parecido ao que já está ocorrendo no mercado imobiliário, com oferta crescente de recursos, inclusive via emissão de ações em bolsa".

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Em palestra no 19º Forum Nacional, ela previu que a queda gradual dos juros pagos pelos títulos públicos, combinada com a estabilidade regulatória do setor de saneamento e aos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor atrairá mais investidores privados.

De acordo com ela, haverá ampliação do número de agentes privados dispostos a aplicar recursos em obras de saneamento, seja por meio da aquisição de instrumentos tradicionais de crédito, como debêntures e ações de companhias de saneamento, seja por meio de novos arranjos, tais como os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e os fundos de investimento em participação.

A presidente da Caixa informou que a instituição possui uma carteira de projetos de saneamento em estudo que tem o valor aproximado de R$ 6 bilhões. Também disse que este ano a Caixa já contratou cerca de R$ 300 milhões e que quase R$ 3 bilhões deverão ser contratados até o fim de julho. O PAC prevê a liberação de R$ 10 bilhões por ano, até 2010, em saneamento, sendo a maior parte pela Caixa Econômica Federal.

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