O Paraná acumulou de janeiro a setembro deste ano exportações de US$ 7,38 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Só em setembro, as vendas externas paranaenses alcançaram US$ 855 milhões, alta de 3,63% sobre mesmo período de 2005. Nas importações, o resultado do Estado de janeiro a setembro deste ano foi de US$ 4,24 bilhões (elevação de 22%), dos quais US$ 452 milhões foram registrados apenas em setembro, crescimento de 31%. Com isso, o saldo na balança comercial já está em US$ 3,14 bilhões.
Para o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Jacir Bergmann II, o Paraná, mesmo com pequena queda nas exportações no ano (-0,76%), está fechando um ciclo de perdas causadas pela crise no agronegócio e pelo câmbio desfavorável. ?Os produtos primários, que foram um setor de fundamental importância na balança comercial do Paraná, caminham hoje ao lado dos industrializados. Com isso, perdas eventuais no campo são equilibradas com ganhos promovidos pela industrialização no Estado?, analisa.
Entre os principais mercados compradores de produtos paranaenses no ano, os Estados Unidos lideram com US$ 939 milhões, com participação de 13% nas vendas do Estado. Em seguida, aparece a Argentina, com US$ 666 milhões e com 9% na participação das exportações do Paraná; e a Alemanha, com US$ 610 milhões e 8% dentro do contexto geral dos países que mais compram do Estado.
Nas importações, o Paraná comprou mais da Nigéria, com negócios de cerca de US$ 756 milhões de janeiro a setembro deste ano. O país africano ficou com 18% de participação entre os principais países que vendem para o Estado. A segunda posição é da Argentina, com US$ 463 milhões e 11% de participação. Em terceiro lugar no ranking aparece a Alemanha, com 10% na participação e cerca de US$ 450 milhões em produtos vendidos para o Paraná.
Produtos
Entre os produtos mais exportados pelo Paraná em 2006, lideram a lista os seguintes produtos: bagaço e resíduos do óleo de soja, frango congelado, motores para veículos, madeiras compensadas, milho, automóveis e açúcar. Já entre os produtos mais importados de janeiro a setembro, os destaques ficaram para óleo bruto de petróleo, automóveis, produtos químicos, acessórios para veículos e trigo.