O saldo positivo de US$ 510 milhões, na terceira semana de setembro, levou a balança comercial brasileira a atingir o melhor superávit comercial da história do país: um saldo positivo de US$ 17,056 bilhões no acumulado do ano.

As vendas de produtos brasileiros para o exterior totalizam mais de US$ 50,6 bilhões, enquanto os gastos do país com produtos importados superam os US$ 33 bilhões. O desempenho confirma as expectativas do Ministério do Desenvolvimento de chegar ao fim do ano com o melhor resultado comercial já visto no país – na faixa dos US$ 20 bilhões. Para os técnicos da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), se este desempenho permanecer, o governo pode mesmo atingir a marca dos US$ 68 bilhões com exportações – o que representaria este ano um incremento de mais de 13% nas vendas externas, em relação ao ano passado.

Somente na semana passada, as exportações registraram um movimento financeiro médio de US$ 342,5 milhões, enquanto que em setembro de 2002 as vendas de produtos nacionais somaram US$ 309,1 milhões. Todas as três categorias de produtos – manufaturados, semimanufaturados e básicos – foram responsáveis pelo incremento. No período, as exportações de produtos, como fio de máquina, barras de ferro e aço, gasolina, óleos combustíveis, veículos de carga, motores e geradores, laminados planos e pneumáticos aumentaram 21,5% em relação à média de setembro do ano passado. Já as vendas de produtos como celulose, ferro fundido, couros, peles e semimanufaturados de ferro e aço aumentaram 2,3%, enquanto as exportações de milho, fumo, carne bovina, petróleo bruto e minério de ferro cresceram em média 0,6%.

Na semana passada, as importações também cresceram. A média das compras de produtos importados pelo Brasil aumentou 12,8%, em relação ao mesmo período do ano passado. A média das importações alcançou US$ 214,3 milhões, enquanto os gastos do país com produtos importados somaram, no mesmo período de 2002, US$ 190 milhões. Em relação a setembro do ano passado, os maiores gastos do Brasil ocorreram na compra de fertilizantes (65,95%), cereais e produtos de moagem (49,1%), automóveis e partes (31,4%), produtos farmacêuticos (24,7%), plásticos e obras (22,9%), siderúrgicos (21,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,1%), combustíveis e lubrificantes (10,6%) e equipamentos mecânicos (7,5%).

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