O Brasil poderá quebrar recordes na safra agrícola e na quantidade de empregos gerados até o final do ano. A previsão, bem fundamentada, esperamos, é do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para quem as evidências de fortalecimento do mercado interno deixam a economia brasileira menos exposta às enxaquecas do mercado internacional.

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Quanto às estimativas iniciais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério da Agricultura, sobre os excelentes números da safra correspondente a 2007/08, a prolongada estiagem nas principais regiões de produção começa a provocar o atraso no plantio das lavouras que estarão prontas para a colheita a partir de março do próximo ano.

Infelizmente, esse é um fator imponderável, cujo impacto negativo ninguém pode evitar e é bastante conhecido dos nossos agricultores.

Quanto à geração de novos empregos, nos últimos anos, a média anual do País tem sido de 1,3 milhão, sendo essa a premissa utilizada pelo presidente do Banco Central para fundamentar sua previsão otimista. O dado confortador é que com a abertura de novas vagas, a massa salarial também está crescendo e, com isso, elevando os níveis de consumo doméstico.

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A projeção do Banco Central para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2007, é de 4,7%. No raciocínio algo ufanista de Meirelles cabe a observação que tais projeções são revisadas diariamente pelo mercado, e para cima.