O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, informou que no âmbito do projeto que vai regularizar a atividade dos "sacoleiros" na fronteira com o Paraguai, o limite de compra por ano dessas novas empresas que vão surgir deverá ser inicialmente de R$ 120 mil. "É uma primeira faixa que nós podemos implementar de forma segura. Mais à frente podemos caminhar no sentido de ampliá-la", disse Rachid, em entrevista à imprensa após a reunião técnica com a Comissão de Assuntos Econômicas (Cade) do Senado.
Segundo ele, ainda não há uma posição da alíquota do tributo único que incidirá nas operações de compra de produtos vendidos no Paraguai. O secretário disse que o projeto vai ser discutido com o Congresso Nacional.
Na última sexta-feira, a Receita anunciou que o governo decidiu elaborar um projeto que autoriza a criação de empresas voltadas exclusivamente para a compra de produtos no Paraguai e vendas diretas no varejo brasileiro. Essas empresas terão uma tributação diferenciada e não poderão ser distribuidoras no atacado.