São José dos Campos, SP ? Os técnicos da comitiva russa que está no Brasil para fazer testes nos experimentos científicos que podem ser levados ao espaço recomendaram uma série de modificações nas pesquisas, todas com a intenção de aumentar a segurança dos tripulantes da nave Soyuz.

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Pela primeira vez, um astronauta brasileiro vai integrar uma missão espacial (batizada de Centenário, em homenagem aos 100 anos do primeiro vôo do 14 Bis), o tenente-coronel Marcos Pontes. Junto com ele, devem ir nove pesquisas científicas produzidas no Brasil, em áreas da engenharia, física, microeletrônica, nanotecnologia e biotecnologia. A previsão é que a viagem aconteça em final de março.

Os testes de laboratório para as mudanças nos experimentos serão feitos no Brasil, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), devendo começar em 6 de fevereiro Se aprovados, os estudos seguem para a Rússia, onde passarão por novos testes.

Hoje (26), o gerente técnico da Agência Espacial Russa, Sergey Rybkin, elogiou o nível dos projetos brasileiros e disse que a cooperação entre os dois países deve crescer ainda mais a partir de agora.

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Para o gerente da Missão Centenário, Raimundo Mussi, o primeiro passo para que os experimentos brasileiros sejam aprovados já foi dado. "Fizemos um bom trabalho. Os pesquisadores estiveram atentos às considerações dos técnicos russos. O momento agora é de fazer as modificações necessárias", avaliou.

Os responsáveis pela missão espacial e a comitiva russa participaram hoje de uma cerimônia de assinatura de atas. O evento finalizou as reuniões realizadas entre as duas delegações que avaliaram os projetos durante esta semana.

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